É um dos pontos mais altos a noroeste de Vila Pouca de Aguiar, contraforte mais a norte do maciço Marão-Alvão, considerada a parte terminal desta última serra.
Mais uma vez o silêncio, a paisagem nua, os horizontes largos são o mote melancólico de quem percorre estas penedias.
Eu e o meu companheiro de viagem pensavamos contornar o pico quase sempre à mesma cota. Tal não pôde ser feito porque os caminhos marcados nos mapas do Instituto Cartográfico do Exérxito estavam desatualizados e estes não existiam já. As giestas endémicas foram o obstáculo.
Algumas bétulas, alguns pinheiros e poucos carvalhos negral ou pyrenaica. O resto são arbustos, a flora predominante neste Alvão.
Um santuário católico a fazer parecer mais uma ara pagã... só assim pode ser nestas alturas telúricas.
A civilização e a tecnologia "de tôpo".
Estes lameiros murados são dos mais belos que já vi em Trás-os-Montes. Perto de Trandeiras e Afonsim.
Acrobacias!
As cancelas, aparentemente iguais, são sempre diferentes.
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