Em pleno Parque Natural do Alvão, este percurso relativamente curto, perto de Vila Real, atravessa Galegos da Serra e Arnal, esta última aldeia é uma das mais inóspitas e agrestes que conheço, para voltar ao início, Agarez.
A pequena subida, com vista magnífica sobre o vale de Vila Marim e a cidade de Vila Real, vai ao encontro da Ribeira de Arnal, que se atravessa numa ponte de betão junto ao moinho desactivado.
Estas fragas são o prenúncio do que os deuses reservaram para esta vertente do Alvão.
A já referida ponte. A partir daqui começaremos novamente a subir em direcção a Galegos da Serra.
Um pouco da paisagem humana em Galegos.
Antiga casa do guarda-florestal, é hoje refúgio do Parque, podendo ser alugada. Um excelente local para um fim-de-semana.
Arnal, para além de imensos atributos do meu ponto de vista (o isolamento, o frio, as penedias, as paisagens, os lameiros, as gentes...) tem ainda um souto de castanheiros cuja idade já ninguém sabe dizer. Verdadeiro museu da castanea sativa, este souto merece um olhar demorado.
Nunca o caos granítico será tão bem definido como aqui, em Arnal.
Como foi possível, como é ainda possível, viver aqui!?
Saindo para norte de Arnal, descemos pelo vale pequeno, de lameiros bem arranjados em direcção a um dos ex-libiris do Parque...
A cascata de Arnal. No verão é dos locais mais aprazíveis de Vila Real.
Estas fragas, naturais, poderiam ter já um título. Por exemplo "mãe e filho".
A carqueja, Genista tridentata, antes da floração.
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