Boas vistas

domingo, 28 de agosto de 2011

IRLANDA, Torc Waterfall- Killarney National Park

WATERFALL


The burn drowns steadily in its own downpour,
A helter-skelter of muslin and glass
That skids to a halt, crashing up studs.

Simultaneous acceleration
And sudden braking; water goes over
Like villains dropped screaming to justice.

It appears an athletic glacier
Has reared into reverse: is swallowed up
And regurgitated through this long throat.

My eye rides over and downwards, falls with
Hurtling tons that slabber and spill,
Falls, yet records the tumult thus standing still.

HEANEY, Seamus. "Death of a Naturalist". faber and faber. P:27.

 

A República da Irlanda é uma ilha verdejante, de paisagens intensas e de beleza maior... as maiores que os deuses foram capazes de criar!


Mas no Kerry, a sudoeste da ilha, há uma magnífica península, que parece ainda de beleza mais intensa (como se fosse isso possível) e que se chama de Iveragh.

Nela se inscrevem praias e falésias maravilhosas, verdes e cheias de muros de pedra, fazendo parecer um pouco os muros do nosso Trás-os-Montes.


Depois, um parque natural, como se isso nos parecesse um pleonasmo da natureza!: o Parque Natural de Killarney.
Este rio, que apresenta umas queditas de água (parece exagerado chamar waterfalls a estas quedas das quais nem uma foto tirei às próprias quedas) chama-se Owengarriff.


O mais magnífico é a paisagem envolvente, cheia de carvalhos antigos, como eu pensava só existirem na misteriosa Irlanda do meu pensamento, antes de aqui estar.



E junto a estas quedas podem fazer-se 3 circuitos pedestres, de duração variável entre 1 e 3 horas, todos circulares.


Por uma questão logística fiz o amarelo, o mais pequeno dos 3 dos quais aqui deixo as fotos.


A luz foi magnífica pelo que o trabalho fotográfico valeu a pena.

Demorei cerca de 40 minutos a fazer o circuito, andando muito rápido e fazendo paragens breves...


Nota-se o tempo e a humidade nas árvores centenárias.














Este foi o local onde me demorei mais, depois da subida e antes de descer pelo monte oposto, na margem contrária do rio.




Valeu a pena subir!











Este foi o carvalho mais imponente que encontrei em toda a Irlanda que visitei. Valeu a pena conhecer e pôr a mão em tal divindade!


Não faltam as metasequóias em todo o trajecto.











Foi belíssimo!!!
Não vale a pena reclamarem! Não concordo com o novo acordo ortográfico, pelo que continuarei a ser fiel ao português de Portugal e não àquele que se reclama de novo acordo... por mim estou em desacordo!!!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CARVA-ASNELA

Concelho de Murça? Sim, apesar de não se concordar com a decisão que é bem antiga, desde que a Carva deixou de pertencer ao Concelho extinto de Alfarela de Jales.  
A Carva, geologica, antropologica e geograficamente falando, deveria pertencer ao Concelho de Vila Pouca de Aguiar, terra de montanha e altitude, das geadas e nevadas, das pedras e da fraca produtividade. Das gentes cheias de rugas, mas donas das suas terras e com brio! Não é Terra Quente e muito menos Douro, a que Murça tanto se pode chegar.
 A Carva pertence a um concelho da terra Quente, em vez de pertencer aquilo que ela é: Terra Fria pura, dura e agreste. De gentes como a terra, admiráveis!
Este foi um passeio breve, pelas agruras quase impenetráveis do caminho entre a Carva e a Asnela, duas aldeias tão esquecidas pelos "senhores que têm os anéis". Duas terras pobres, encaixadas nas penedias, mas próximas e com relações muito antigas.
A Asnela, quase deserta de gentes (diz-se que terá apenas 6 habitantes) mas em que se vê recuperar as casas antigas para turismo.
A Carva, terra de encanto, com o Escarão a proteger as suas ainda bastantes pessoas, e que em Setembro, quase triplica o número de habitantes.
Vejamos as fotos da Isabel.

Flores do campo da Isabel.

O imponente Escarão, com os seus mais de 1000 metros

Aqui é o Barroco, em direcção a Asnela

Os caminheiros


O futuro turistico da Asnela, em contra-luz

Cancela de Asnela.

Aqui, a Asnela está em recuperação, aparentemente para turismo rural...

A Asnela em ruínas











Luzes.

O púrpura.

A lua e o púrpura!

Figuras no caos granítico, qual cabeça de pele vermelha...

O regresso, quase às 22h. O céu para os lados de Vila Real.

NOTA: Fotos da responsabilidade da Isabel. Direitos de autor para todas as fotos deste blog., em especial as desta mensagem.