Boas vistas

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MUSEU/ RIO/ GRAVURAS- "Côa Museum"

Um rio, uma terra e um céu terão inspirado os maiores e mais antigos artistas da Península Ibérica... ou até do nosso planeta. O homem de neandhertal, o mais resistente à glaciação de wurm, o sapiens que já sabe tornar o visível abstrato, invocando, talvez, o grande poder da mãe natureza... aquele de hoje estamos bem esquecidos.

Uma nação, (quase inacreditavelmente pelos tempos que correm), conseguiu salvar a arte rupestre da total destruição, na ânsia de construir  uma pequena represa de águas, um tanque a que chamam barragem, sem grande significado na produção energética nacional,  (tal e qual  vai acontecer com o Sabor ou o Tua, também o primeiro possuidor de uma extensão desta mesma arte rupestre).

Um museu digno da arte que representa... belo e, quanto a mim, bem enquadrado e inserido na paisagem.

Um percurso curto, mas magnífico, onde se pode olhar para Vila Nova de Foz Côa ou para um rio no seu término: o Côa, no Douro, seu destino.

 


















 
 
 
Atente-se agora a uma pequena mostra do interior do museu. Com sorte, com uma visita guiada, será muito mais interessante.
 




























Para quem visita este edifício, o fascínio prende-se com a sua arquitectura e o ambiente natural... Foi esse, penso, o motivo ancestral que levou os pioneiros da arte humana a esculpir os xistos desta região.
 
É, sem dúvida, um local a visitar neste nosso país de pequenos GRANDES encantos.
 
As réplicas mostradas serão bem mais interessantes se se calcorrear as margens do rio e vir, ao vivo e de preferência de noite, as gravuras, às vezes quase invisíveis,  ouvindo da boca dos guias as explicações que nos fazem viajar no tempo.



















 

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