Boas vistas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LINHA DO CORGO- 8SET2010: Vila Real-V.Pouca Aguiar


O começo, uns quilómetros a seguir a Vila Real. Chovia, no início, pelo que se não tiraram quaisquer fotos.




Alvão escondido.






Contrastes da/na linha.



Resta isto nesta gestão de terra queimada. è assim, Portugal... a desfazer-se!!

Vislumbres do Corgo, regato de verão!



Caminho de linha inexistente!



Parece que nem as vacas sorriem, nesta paisagem já tão marcada pela negativa.

Não combina, a modernidade com este milho.

O maldito viaduto, descomunal, a desfeiar por completo, o vale de Vila Pouca. Quantos favores pagou esta ponte? Porquê? O José Nascimento deverá estar bem triste!!!




A rotunda de Vila Pouca com o seu ex-libiris a mostrar que cuida do património, embora esta pareça ser uma réplica moderna.

Os três, a entrar em Vila Pouca de Aguiar.

Com quase ano e meio de atraso, publica-se esta outra parte da Linha do Corgo, quase totalmente desfeita e sem memória, até! Falta de Vila Pouca a Chaves, parte já transformada em ciclovia e parte completamente obstruida com vegetação. Alguns troços ardidos como nesta parte também se viu.



MIGUEL TORGA


A VERDADEIRA MORTE



O domingo passou, mas nos meus olhos
Não morreu a paisagem da moldura.
Mal dos montes, das urzes e das fontes,
Se perecessem pela cercadura!

Outro tempo os preserva e acarinha
Dentro de mim.
Na fortaleza da recordação,
A duração das coisas
Não tem fim.

A desgraça completa
É se morre o poeta...

Miguel Torga, Diário V; p:184.


Qualquer transmontano sentirá a paisagem de um modo intenso, capaz de sansações absolutas, completas e imensas!... Mas poucos a fizeram transparecer e mostrar ao mundo, a todos, como o grande poeta e escritor Miguel Torga. Ao Homem e ao Transmontano, esta é a homenagem e aveneração, sempre eterna!