Uma nação, (quase inacreditavelmente pelos tempos que correm), conseguiu salvar a arte rupestre da total destruição, na ânsia de construir uma pequena represa de águas, um tanque a que chamam barragem, sem grande significado na produção energética nacional, (tal e qual vai acontecer com o Sabor ou o Tua, também o primeiro possuidor de uma extensão desta mesma arte rupestre).
Um museu digno da arte que representa... belo e, quanto a mim, bem enquadrado e inserido na paisagem.
Um percurso curto, mas magnífico, onde se pode olhar para Vila Nova de Foz Côa ou para um rio no seu término: o Côa, no Douro, seu destino.
Atente-se agora a uma pequena mostra do interior do museu. Com sorte, com uma visita guiada, será muito mais interessante.
Para quem visita este edifício, o fascínio prende-se com a sua arquitectura e o ambiente natural... Foi esse, penso, o motivo ancestral que levou os pioneiros da arte humana a esculpir os xistos desta região.
É, sem dúvida, um local a visitar neste nosso país de pequenos GRANDES encantos.
As réplicas mostradas serão bem mais interessantes se se calcorrear as margens do rio e vir, ao vivo e de preferência de noite, as gravuras, às vezes quase invisíveis, ouvindo da boca dos guias as explicações que nos fazem viajar no tempo.